Pensava ter amado uma única vez, mas a cerca de uns 3 meses voltei a senti-lo, via-o e sorria, o meu coração quase saltava e atualmente estou com ele, feliz, mas por vezes mal.
Os tempos que dê-mos contam-se apenas com uma mão, mas com dois dedos. Podiam-se não contar se eu tivesse mudado.
Tal como a um ano atrás voltei a ouvir ''cresce Daniela'', eu questiono-me profundamente sobre tal coisa? Não consigo percebê-lo, a ele, a esse verbo que tanto me atormenta dia-à-dia. Verbo desejado por crianças e odiado por jovens.
Talvez estejam a pensar que ''todos têm uma criança dentro deles'', mas eu não me refiro a esse lado que vive em nós, refiro-me aquela imaturidade que não entendo. Aquela que não sai de mim e insiste em destruir o meu amor, aquela que nem eu sei qual é, mas que vive em mim.
Isto tudo faz-me reviver tanto em pensamentos o que mais quero esquecer e nem sei bem porquê.
Espero ansiosamente setembro para poder falar sobre isto com a minha médica, quem sabe ela me ajude a entender esta enorme confusão.